

Dom Pérignon
Nada mais alegre e gratificante do que saudar a passagem do ano com estrelas imortais. Dizemos isso sob a inspiração do monge francês Dom Pérignon (1639-1715). Ao inventar o champanhe, ele teria exclamado diante do vinho borbulhante: “Estou bebendo estrelas!”. Cumprindo um desígnio mágico, ele trouxe o céu um pouco mais perto da terra, ou nos levou mais perto dele. Tanto faz. Mas não são estrelas vulgares, pois a cada ano o champanhe se impregna de melhor qualidade, sem perder a juventude e a vivacidade. O champanhe encontra a glória em poucas marcas disponíveis no mercado. É o caso do champanhe DOM PÉRIGNON.

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A história
A luxuosa e famosa marca DOM PÉRIGNON pertencia a Maison Mercier, produtora de champanhe, mas não era utilizada. No fim do século XIX, uma jovem da família Mercier casou com um rapaz do clã Chandon. Como parte do dote, ofereceu a marca DON PÉRIGNON. Passaram-se anos sem que o nome fosse utilizado até que, em 1935, a equipe da Moët & Chandon resolveu fazer uma homenagem especial a seu distribuidor em Londres, Simon & Brothers, que comemorava aniversário. Engarrafou com a marca parte de um lote de champanhe da safra de 1921, que estava armazenado nas caves. Embarcou as caixas para Londres e o sucesso da extraordinária bebida foi absoluto. No ano seguinte, decidiu estender a brincadeira e mandou um novo carregamento, dessa vez aos Estados Unidos. O DOM PÉRIGNON foi o primeiro champanhe cuvée (safrado), o que lhe deu enorme prestígio.-

Aos poucos, a grife recém-criada - quase por acaso - passou a ser distribuída em diversos países e tornou-se emblemática. O nome do champanhe era uma homenagem ao monge Beneditino Pierre Pérignon chefe da cava da Abadia de Hautvillers entre 1668 e 1715, que inventou a famosa bebida cheia de bolinhas desenvolvendo o método tradicional de fabricação desse vinho espumante. Não por acaso, a empresa possui uma expressiva parcela dos vinhedos que anteriormente pertenciam à célebre abadia de Hautvilliers. Porém, a Moët&Chandon não foi a primeira a usar o nome do monge em seu produto. No século 19 pequenos produtores em Hautvillers dele fizeram uso para o seu vinho.-

-Em 1996, o renomado Richard Geoffroy assumiu o posto de enólogo responsável pela produção do champanhe DOM PÉRIGNON, degustando cerca de 10 mil garrafas de champanhe por ano e passando de 10 a 12 semanas por ano viajando pelo mundo para explicar a filosofia da marca. Uma década depois a marca inovou quando o famoso estilista alemão Karl Lagerfeld assinou a embalagem da edição limitada do novo champanhe DOM PÉRIGNON. Batizada de “A Bottle Named Desire” (“Uma Garrafa Chamada Desejo”), numa alusão ao filme “Um Bonde Chamado Desejo”, a bebida vinha em uma embalagem incrustada de jóias e com a assinatura do estilista ao preço de US$ 2.500.-
-Outros produtos de destaque da luxuosa marca são o champanhe top de linha DOM PÉRIGNON OENOTHEÉQUE (biblioteca do vinho em francês), indicando que a safra atingiu seu auge em termos de maturidade, com sua complexidade exacerbada, onde somente algumas garrafas são selecionadas entre as melhores de cada safra para envelhecer por mais alguns anos até atingir o máximo de sua excelência; o moderno cooler de alumínio para condicionar as exclusivas garrafas do famoso champanhe feitos pelo design Marc Newson; e o recém-lançado champanhe DOM PÉRIGNON ROSÉ VINTAGE, com aroma de frutas secas, como amêndoas e muito mais encorpada. Em 2007 a marca, mais uma vez, surpreendeu o mercado com um produto único: para celebrar as Festas de fim de ano, lançou a edição natalina com raros exemplares vintage de DOM PÉRIGNON ROSÉ (uma garrafa da safra 1966, duas garrafas da safra 1986 e três garrafas da safra 1996, acondicionadas com três flûtes de cristal num estojo de guitarra todo rosa, desenhado pelo estilista Karl Lagerfeld). Totalmente feitos à mão, os estojos de guitarra são revestidos com couro de perca. O forro, todo feito de couro de carneiro, possui cavidades para acomodar graciosamente as garrafas e as taças. O preço? Nada menos que 70.000 libras esterlinas (algo próximo a R$ 250.000). Quem a comprasse ganharia “de graça” uma degustação com um enólogo do DOM PÉRIGNON na Abadia de Hautvillers, na França, local de nascimento da marca.-
-A produçãoElaborada unicamente nos anos de excepcionais safras, a Cuvée DOM PÉRIGNON é produzida a partir das castas nobres de uvas Chardonnay e Pinot Noir dos vinhedos selecionados entre os melhores “crus” da região. Depois de um longo envelhecimento nas adegas subterrâneas (entre 6 e 8 anos), o champanhe adquire toda a sua fineza e complexidade. Mas, para alcançar essa sensação, o champanhe tem, desde o início, uma proporção que varia de 40% a 60% dessas duas uvas. É o limite, embora a presença delas no assemblage (mistura dos vinhos que, depois da segunda fermentação, resultará no champanhe) seja variável. São produzidas cerca de 5 milhões de garrafas de cada vintage. Os champanhes comercializados em 2008 são da excepcional safra do ano 2000. Já o champanhe rose é da safra de 1996.
-A produçãoElaborada unicamente nos anos de excepcionais safras, a Cuvée DOM PÉRIGNON é produzida a partir das castas nobres de uvas Chardonnay e Pinot Noir dos vinhedos selecionados entre os melhores “crus” da região. Depois de um longo envelhecimento nas adegas subterrâneas (entre 6 e 8 anos), o champanhe adquire toda a sua fineza e complexidade. Mas, para alcançar essa sensação, o champanhe tem, desde o início, uma proporção que varia de 40% a 60% dessas duas uvas. É o limite, embora a presença delas no assemblage (mistura dos vinhos que, depois da segunda fermentação, resultará no champanhe) seja variável. São produzidas cerca de 5 milhões de garrafas de cada vintage. Os champanhes comercializados em 2008 são da excepcional safra do ano 2000. Já o champanhe rose é da safra de 1996.
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